Resenha: The 100 - Os Escolhidos

Então devo começar dizendo que a série e o livro existem uma enorme diferença. O Livro tem quatro narrativa-personagem que são: Clarke, Wells, Bellamy e Glass. Tentarei não soltar muitos spoliers.

Narrativa sempre está presente entre o presente, e memórias, de um ponto favorável dos livros que eu achei, foi este. Dá uma sensação que autora usa entre o passado e o presente para dá uma lição ao seu leitor. Clarke em suas narrativas sofre quase todo o livro sobre a morte de seus pais (Sim, sua mãe e seu pai morre, por ser forçado a fazerem testes que o Vice-Chanceler ordena.) Com ligação com a série temos apenas que ela sente raiva e culpa por ter falado ao Wells o segredo de seus pais, coisa que acontece perfeitamente na série (Antes do Wells morrer).

Clarke no livro é como a versão de aquelas "Garotas pegadoras" que não decide o que quer da vida, presa na culpa da morte de seus pais, fica quase todo livro, em odiar o Wells e gostar dele, mas ao mesmo tempo nasce algum sentimento por outro personagem (É sim, acontece beijo com o Bellamy, e nos momentos finais do livro acontece outra coisa.)

Wells, corretamente elaborado assim como a série, ele vem a terra para proteger Clarke, e olha aí a terrível verdade, ele não morre. Isso mesmo, Wells está vivinho da silva. Me pergunto depois de ler o livro, o porquê dos roteiristas terem matado Wells. O Pobre Wells tem um olhar importante na história, e como sabemos, aliás saiba logo, que todos nesta narrativa tiveram problemas sérios na arca.

Glass devo dizer que em alguns capítulos, a história desta garota e seu amor pelo o Luke me cativou, Glass e Luke tem um romance de uma forma proibida, ele pertence a guarda da Arca, e ela uma garota de uma família boa. Ambos entram em um romance, e Glass acaba ficando grávida, para evitar que Luke morresse, a garota faz de tudo para esconder a verdade, até que um dia descobrem. Tentarei não soltar tanto Spoliers, mas definitivamente é minha narrativa favorita, e Caramba, Kass Morgan, que suspense foi aquele no ultimo capitulo?

Bellamy é um dos personagens do livro que mais parece com o Bellamy da série. Ele vem para a terra na missão suicida que é base do livro, mas ele vem para proteger sua irmã, Octavia. Assim como Wells vem para proteger Clarke. E sim existe um beijo entre Bellamy e Clarke.

Octavia não tem narrativas neste livro, mas é uma personagem bastante presente nos pensamentos de Bellamy, de fato ela teve que passar metade de sua vida se escondendo para os seguranças da arca a não pegar, a lei é bastante clara, apenas um filho, mais de um a criança é recolhida até completar dezoito anos e poder responder o seu crime (Que devido as circunstâncias da arca sempre leva a morte.) A Garota também tem uma série de problemas com medicamentos, depois que a Arca a pega e a prende, ela tem sérios problemas para dormir, seus pesadelos a perturba demais, então os médicos começam a dar remédios para dormir em paz. Mas quando ela chega na terra isso pode ser um problema.

Voltando a dizer, o livro existe uma enorme diferença com a série, primeiramente, temos a população que aprendeu a viver na terra, enquanto a arca passou três séculos fora da terra. Mas não é um assunto abordado profundamente neste primeiro volume, alias “The 100 - Os Escolhidos” foca bastante entre os sentimentos dos personagens e suas visões do passado e o presente. Alguns personagens tem um destino diferente, Octavia precisa de mais abordagem (Adorei o que fizeram na série com ela depois de ler o livro) outra personagem que como falei anteriormente que eu amei, é A Glass, porque roteiristas? Porque a não colocaram no enredo da série? Então a proposta final deste texto é esclarecer, se você gostou da história da série, e querer aprofundar ou conhecer o universo da série homônima, leia, mas não tente procurar coesões com a série, sinta a história, sinta o peso emocional de cada personagem, e com isto a obra que está em sua mão pode te fazer adorar a versão de Kass Morgan para o que é ser um sobrevivente ou manter-se em pé em um mundo complexadamente difícil de sobreviver.